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realista
segunda-feira, julho 07, 2003
  E agora para algo completamente diferente...
Um admirável mundo novo, este que se abre diante de nós, dia após dia...

Confesso que, passados os primeiros posts e a inspiração de ocasião (ou seja pequenos momentos que julgo deverem ser partilhados), vi-me hoje obrigado a recorrer à imprensa generalista, numa tentativa de encontrar um qualquer tema sobre o qual fosse pertinente (assim como do meu agrado) escrever algumas linhas a propósito...

Mas eis que ao "folhear" as notícias do dia, me vi confrontado com assuntos que posso considerar "detestáveis", senão vejamos:

No desporto, o Benfica continua a ser uma fonte de notícias contraditórias, ao melhor estilo de uma novela portuguesa daquelas que não têm fim... já nem os próprios benfiquistas ferrenhos têm paciência para a acompanhar...

Na política, como soe dizer-se, "a leste nada de novo"... as costumeiras tricas que afastam grande parte das pessoas da minha geração e seguintes de uma consciência que era suposto assumir (ao fim ao cabo, estes senhores condicionam a nossa vida)...

A partir daí partimos para o "suplemento" do pequeno escândalo, da morte, da destruição... também o esperado... no fundo como um respeitoso blog da nossa praça apresenta nos seus posts, é cada vez mais difícil encontrar coisas boas para falar (não que elas não existam, simplesmente não são divulgadas)... ainda gostaria de saber quem disse aos chefes de redacção do nosso pequeno cantinho (e não só) que as pessoas só querem ver desgraças... note-se que esse blog tem como tema a difusão apenas de acontecimentos positivos, o que me parece uma tentativa/tarefa tão meritória quanto hercúlea...

(Fica prometida para breve a divulgação desse blog)...


E pronto, acabei como qualquer cronista que se preze, pelo menos uma vez na vida, a escrever tendo como assunto a falta de assunto ou a dificuldade da escolha de assunto...

Era um trunfo que eu tinha guardado para momentos mais desesperados, mas pronto... já está, não me consegui conter.

Fica uma promessa: o próximo post, em honra ao blog que acima referi, vai tentar mostrar alguma coisa boa... quanto mais não seja... esse mesmo blog...
 
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sexta-feira, julho 04, 2003
  Mas por falar em limites...
...aos que estavam mais ansiosos por um novo post... aqui está... mas por falar em limites... infelizmente o tempo não permite muito mais...

...por estranho que pareça, e eventualmente no sentido contrário do que já assinei neste local que apesar de tudo é de exposição pública, gostava de partilhar mais um momento de coisas que me vão chegando aos ouvidos...

ninguém conhece até onde consegue ir... quando pensamos que estamos no limite das nossas forças... há sempre um passo que pode ainda ser dado. E não será deslumbrante saber que ninguém sabe até onde pode ir... que as nossas capacidades são infinitas?... Talvez não seja bem assim, mas será uma perspectiva a explorar sempre que as deambulações próprias das vidinhas agitadas de hoje em dia nos mandarem para um momento "down"!

E saber que há tanto por fazer, descobrir, aprender... viver... e está tudo aqui... ao alcance da mão... ou da imaginação!

...(e quem quiser desenvolver esta ideia, que o faça, porque a mim não me sobra tempo e a esses outros não lhes faltará capacidade)...
 
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quarta-feira, julho 02, 2003
 
Modos de vida...

Da observação mais ou menos atenta do dia de ontem (sim porque quer se queira quer não vão ficando gravados alguns momentos), relançaram-se três ideias que eventualmente valem a pena explorar.

Não são ideias políticas, nem sequer económicas, nem têm tempo de antena nos jornais da noite de qualidade duvidosa que se fazem por este país. São apenas ideias que passam (ou não) e que se prendem com o acto simples de existir e de como existir.

A primeira corresponde a um princípio que pode ser “baptizado” como o do não conformismo ou da insatisfação. Qualquer pessoa comum, mesmo que inadvertidamente, procura constantemente, desde tempos imemoriais, chegar mais além... ultrapassar-se a si próprio (e por vezes os outros que estão à sua volta). Este fenómeno deriva de um sentimento de insatisfação constante, que acaba por fazer rodar as engrenagens do mundo... mesmo para aqueles que querem viver fora dele...

E é neste ponto que surge o segundo marco do dia... os que são e/ou que querem ser excluídos do sistema, mas que no fundo, sem o saberem, são uma parte importante do mesmo... pelo menos no sentido de que põem os “in sistema” a divagar sobre o que os conduziu à situação em que se encontram. Inadvertidamente, pretendem viver livres das regras aplicáveis a todos os outros mas acabam por ter as suas próprias regras... a sua própria rotina... que acaba mesmo por depender (aliás como acontece com todos os habitantes deste sítio a que chamam Terra) de tudo o que os/nos rodeia...

Chegamos assim ao derradeiro dogma da liberdade, ou seja, qualquer um é livre de viver de acordo com um estilo previamente adaptado às suas preferências... mas desenganem-se os mais orgulhosos da sua “diferença” ou da sua originalidade... certamente existe alguém que fez exactamente as mesmas opções... por mais “estranhas” que sejam... há que aprender a viver também com isto... e acima de tudo há que conhecer os limites que os outros, apenas por existirem à nossa volta, acabam por marcar... os limites ao inconformismo e à vontade de ir mais além... os limites à diferença...

... os limites impostos pela condição humana em todas as suas vertentes, física, intelectual e emocional... da vida corrente, quotidiana e descomprometida, da vida em sociedade...




 
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terça-feira, julho 01, 2003
 


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A vida não está assim tão má...

Já um tanto ou quanto "entupidos" com as palavras crise, contenção, desconfiança, etc. pensei que era o momento ideal para deixar uma mensagem dos novos tempos! E prova de que as coisas não vão tão mal quanto isso é que agora qualquer um pode ter pretensões a jornalista "on-line"... Hello... 1...2...3...testing... é claro que para uma primeira tentativa, vão ter que ser um tudo nada condescendentes... porque isto não passa de facto de uma experiência... mas de uma experiência claramente optimista!

Parece-me estranho (para não dizer estupidificante) que o mundo ande à espera de si próprio, enquanto dá voltas sobre si mesmo... como será possível que o mesmo mundo, as mesmas pessoas e os mesmos recursos permitam que de um dia para o outro se passe de uma siuação de riqueza para outra de desconfiança... nem Freud explica... talvez os economistas consigam elaborar uma teoria de tão difícil aplicação prática quanto de difícil compreensão para o comum dos mortais...

A única certeza que tenho é que se todos continuarem a viver, a trabalhar (estudar), a divertirem-se e a amar... é que um dia veremos o D. Sebastião ressurgir do nevoeiro e com ele um novo ciclo em que que tudo vai parecer fácil (espéciezinha complicada o ser humano que aprecia movimentar-se nos extremos)...

...quem sabe mais cedo do que se espera... é nisso que temos que acreditar!
 
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Vida pedro.vicente@iol.pt

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